ARLS ACADÊMICA VOLTAIRE
Complexo Maçônico de Feira de Santana
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ACADÊMICA
Uma grande dificuldade nos dias atuais é unir academia e maçonaria. Com este intuito a ARLS Acadêmica Voltaire foi criada a fim de estabelecer esta interconexão, sendo então, um referencial para Maçonaria Baiana. Esta ideia inovadora para estado, visa fortalecer também as colunas da Maçonaria Brasileira.
O Brasil possui atualmente apenas duas revistas para publicação, que fazem uma aproximação entre a ciência e a maçonaria. Apesar de não possuírem QUALIS CAPES, as mesmas possuem alguns indexadores e são o que temos de mais próximo aqui no Brasil de “científico” dedicado à maçonaria. São elas:
Ciência & Maçonaria (http://www.cienciaemaconaria.com.br/index.php/cem);
Fraternitas in Praxis (http://www.finp.com.br/ojs/index.php/finp).
Existem também as revistas de divulgação maçônica. Revistas com o propósito de divulgar os assuntos maçônicos de interesse aos próprios maçons. Estas revistas contem informações sobre os ritos maçônicos, percepções particulares de determinado assunto na maçonaria e etc... Existem várias revistas no Brasil com este propósito. Destacaremos duas:
Revista Jovem Aprendiz (https://issuu.com/revistajovemaprendiz);
Revista Universo Maçônico (http://www.revistauniversomaconico.com.br/).
A fim de facilitar a busca dos respeitáveis irmãos a artigos científicos em diferentes áreas de conhecimento, disponibilizaremos aqui alguns sites com este propósito. São eles:
Google Acadêmico (https://scholar.google.com.br/);
Google Books (https://books.google.com/);
Science Direct (http://www.sciencedirect.com/);
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal – RCAAP (http://www.rcaap.pt/);
Periódicos CAPES (http://www.periodicos.capes.gov.br/);
SciElO (http://www.scielo.br/?lng=pt);
100 Sites de Pesquisas Acadêmicas - Geledes (http://migre.me/vhTFg).
Apresentamos também algumas regras da ABNT 2016, para que os trabalhos apresentados em Loja tenham um formato primário padronizado antes mesmo de serem adequados e submetidos às revistas supracitadas, quer sejam científicas, quer sejam de divulgação maçônica. Assim temos:
Sites 1 (http://migre.me/vl43K);
Sites 2 (http://migre.me/vl47l);
ABNT (http://www.abnt.org.br/).

“Esta emblemática pintura, uma das mais belas obras renascentistas, representa a "Academia de Platão" que teria sido pintada aproximadamente entre 1509 e 1510 por Rafael Sanzio.
Este é um cenário monumental onde se encontram dispostas 56 figuras em variadas vestes e cores, de épocas distintas e com distribuição espacial de grande impacto e de perfeito equilíbrio. Representa não tão somente o pensamento clássico, mas também uma ode às artes liberais, simbolizadas que estão pelas estátuas de Apolo (divindade da mitologia grego-romana identificado com o sol e a luz da verdade) e Minerva (que tinha por atributos a sabedoria, as artes e a estratégia da guerra, era a divindade romana equivalente à deusa grega Atenas). Nos patamares à esquerda, lado de Apolo, estão representados os Matemáticos, os Gramáticos e os Músicos. À direita, nos patamares aos pés de Minerva, estão os Geômetras, os Astrônomos e os Artistas, dentre eles o próprio Rafael de boina preta.
As figuras centrais do quadro são representadas por Platão à esquerda, tendo às mãos o "Timeu" (tratado teórico de Platão acerca da natureza do mundo físico), e à direita Aristóteles, segurando em uma de suas mãos sua mais importante obra: "Ética", tratado acerca da ciência das condutas e da moral humana.
Platão, com vulto de Leonardo, com o dedo indicador erguido para o alto, simboliza o poder das ideias abstratas, o ideal, o mundo inteligível. Já Aristóteles, com a mão na horizontal espalmada para baixo, parece indicar a realidade da natureza, representando o plano terrestre, o mundo sensível. Uma dualidade que poderia ser interpretada como uma grande síntese à compreensão filosófica da natureza e da existência humana.
Ao inserir em seu quadro diversos dos maiores pensadores da Antiguidade Clássica, como se fossem amigos e contemporâneos a discutir e a refletir entre si os grandes enigmas filosóficos que afligem a humanidade, soube representar com perfeição, mesmo que ficticiamente, uma “Escola Clássica dos Pensadores livres”. As figuras ali representadas não se atropelam e nem tampouco encontram-se aglomeradas pelo movimento e pela discussão; pelo contrário, sugerem movimento, uma verdadeira celebração do pensamento clássico liberal, onde tudo é discutido e nada é rejeitado. Esta interpretação amplia-se pela presença de Sócrates em discussão com Alcebíades (ou Alexandre?) e pelo grupo de Pitágoras, mais embaixo e a esquerda, assistido por Averróes.
A Escola de Atenas, além de sua importância como obra de arte da Alta Renascença, possui importantes aspectos que nos remetem, de certa forma, ao Rito Moderno que, como fruto da Maçonaria Francesa, entende que o Maçom deve ter a faculdade de pensar livremente e não admite a limitação do alcance da razão e, por ser racionalista, propugna pela constante busca da Verdade, ainda que transitória e em constante mutação. O Rito Moderno é, portanto, um verdadeiro ícone do pensamento maçônico tradicional e do conhecimento moderno, que propugna a universalidade e a interdisciplinaridade do conhecimento em constante busca pelo conhecimento e pela verdade.”
FONTE: ARLS UPJSH 3404 (DDL) - A Escola de Atenas - "Texto" e Imagem.