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ALTOS GRAUS

Durante cerca de cinquenta anos (entre 1735 e 1785) em que a Maçonaria se expandiu na França, fundaram-se e desenvolveram-se inúmeras Lojas e Capítulos. Estes últimos constituíam indiscriminadamente os Altos Graus. Muitas vezes estes Altos Graus só eram praticados numa cidade ou então apenas por um conjunto limitado de Lojas da mesma cidade.

 

Aquando do Convento de 1773, no qual a primeira Grande Loja da França, fundada em 1738, muda o seu nome para o atual Grande Oriente da França, instituindo-se a si mesma como uma federação de Lojas e de Ritos entre outras medidas adotadas nos trabalhos históricos desse Convento (que se realizou a vinte anos antes da Revolução Francesa) põe-se cobro à inamovibilidade dos Veneráveis Mestres das Lojas (prática comum na época) instaurando-se o principio da eleição para os diferentes cargos. Assim, instaura-se igualmente o direito de representatividade das Lojas, cujos Representantes (chamados de Delegados ou Deputados), vêm a constituir o Convento (que era e continua a ser o órgão legislativo desde então) do Grande Oriente da França.

 

Consciente da necessidade de estabelecer a sua própria doutrina dos Altos Graus e para pôr cobro à proliferação indiscriminada das centenas de Graus e de rituais então existentes, o Grande Oriente da França criou em 1782, uma Câmara de Altos Graus, através duma circular publicada em 1784. Esta circular, estabeleceu a reunificação de sete Soberanos Capítulos Rosa-Cruz, criando uma nova instituição denominada Grande Capítulo Geral da França, que tem como finalidade "ser a Assembleia Geral de todos os Soberanos Capítulos que existem ou que venham a existir regularmente na França" e que "não afiliará no seu seio nenhum Soberano Capitulo que não seja portador de constituições outorgadas pelo Grande Oriente da França".

 

Este Grande Capítulo Geral, sob a orientação e dinamização de Roettiers de Montaleau, seu Grande Orador,  efetuou a análise e o estudo de uma centena de graus que existiam na época e redigiu um Ritual próprio consoante a sua respectiva afinidade ritualística simbólica e filosófica. A este agrupamento de diferentes graus da mesma "família filosófica maçônica", deu o nome de Ordens, sendo que o Convento de 1786, ao se reunir com o Grande Capítulo Geral, confia a este, a administração dos Capítulos, para que pudessem trabalhar num grau "superior" ao terceiro. Tudo gerou as Ordens de Sabedoria.

 

Ordens de Sabedoria:

 

Assim o conjunto dos graus superiores (ou Altos Graus) deste rito, compreende cinco Ordens de Sabedoria, a saber:

 

1ª Ordem: Eleito Secreto - 4º Grau;

2ª Ordem: Eleito Escocês - 5º Grau;

3ª Ordem: Cavaleiro da Espada ou Cavaleiro do Oriente - 6º Grau;

4ª Ordem: Cavaleiro Rosa-Cruz - 7º Grau;

5ª Ordem: Cavaleiro Kadosh Filosófico ou Cavaleiro da Águia Branca e Preta - 8º Grau;

5ª Ordem: Cavaleiro da Sapiência ou Grande Inspetor - 9º Grau.

 

A figura abaixo demonstra a equivalência entre os altos graus do Rito Moderno os altos graus de alguns outros ritos praticados no Brasil:

No Brasil quem cuida dos altos graus do Rito Moderno é o Supremo Conselho do Rito Moderno (SCRM), que é Tradicional, Antigo e Regular. O estado da Bahia obedece este conselho através da Delegacia do Supremo Conselho do Rito Moderno para a Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte, tendo como Delegado do Rito o Eminente Ir.’. Cléber Tomás Vianna.

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